A
Secretaria de Saúde de Campinas definiu numa oficina, na última
sexta-feira (4), diretrizes para enfrentar a dengue no município.
A partir delas, serão desenvolvidas ações para evitar que a
cidade tenha que enfrentar outra epidemia.
Uma
delas é a manutenção da intervenção ecológica e mecânica
no meio ambiente, inclusive no inverno, para eliminação dos
criadouros - locais onde o mosquito se reproduz. A limpeza da
cidade, inclusive, é uma das prioridades da Administração,
que trabalha em conjunto com a Secretaria de Saúde.
Entretanto,
esta ação extrapola os limites da Prefeitura, já que, na
oficina, ficou definido que cada Distrito de Saúde vai
trabalhar com os equipamentos da sua região, sejam eles públicos
ou não, para manter a cidade limpa.
As
intervenções no meio ambiente serão promovidas também com
base no índice de breteau - que mede a infestação do mosquito
em cada região da cidade. Para isso, a Secretaria vai manter a
pesquisa dos índices durante todo ano, antes mesmo de uma
eventual epidemia.
Uma
outra ação que será mantida, mesmo no inverno, é a investigação
epidemiológica para a dengue. Isto é, a Secretaria promoverá
investigação sorológica - laboratorial - para a doença, com
a investigação de casos de febre a esclarecer.
Campinas
tem acumulados, desde o início do ano, 504 casos de dengue,
sendo 518 autóctones. Os dois últimos casos confirmados são
de pacientes que apresentaram primeiros sintomas em meados de
julho. Os pacientes infectados são moradores do Jardim Eulina,
região Norte de Campinas, e do São José, região Sul. Este
ano, a Secretaria de Saúde confirmou transmissão de dengue em
99 bairros da cidade. Os casos estão distribuídos em todas as
regiões.