O
Instituto Adolfo Lutz confirmou, na última semana, mais cinco
casos de dengue em moradores de Campinas, sendo que quatro deles são
de pacientes que contraíram a doença no próprio município.
Portanto, são casos autóctones. Uma das pessoas teve início dos
sintomas em 1º de agosto. As vítimas são moradores do Jardim
Campos Elíseos, na região Sudoeste, Jardim Campo Belo - 2 casos
-, localizado na região Sul, bairro Taquaral, região Leste, e
Vila Industrial - onde foi registrado o caso importado.
Com
estas confirmações, o município passa a ter, neste 2001, 511
casos de dengue - 422 deles são autóctones e quatro ainda estão
em investigação. A epidemia acometeu 99 bairros de Campinas e
todas as regiões da cidade. Portanto, de acordo com a Covisa
(Coordenadoria de Vigilância e Saúde Ambiental), a epidemia
deste ano está prolongada e dispersa e demonstra que o vírus da
dengue está disseminado e persiste no município.
Diante
destas características e dentro do Projeto Paidéia, a Secretaria
estabeleceu algumas diretrizes para enfrentar a dengue no município.
Dentre elas, consta a manutenção e intensificação das intervenções
ecológica e mecânica nos criadouros - locais onde o mosquito da
dengue se reproduz. A manutenção da cidade limpa, inclusive, é
uma das prioridades da atual Administração.
Outra
diretriz é a manter a vigilância epidemiológica, o que
significa fazer diagnóstico precoce e investigação laboratorial
dos casos. A Secretaria também vai acompanhar a infestação do
mosquito transmissor da doença - o Aedes aegypti - mesmo
durante os meses de frio.