Serviço
é uma parceria da Prefeitura com a Maternidade de Campinas e
tem uma média de 82 receptores mensais. A semana mundial de
incentivo ao aleitamento é comemorada na primeira semana de
agosto. No Brasil, há dois anos, as comemorações acontecem na
primeira semana de outubro
O Centro de
Lactação Municipal de Campinas - Banco de Leite Humano corre o
risco de, pela primeira vez na história de sua existência,
ficar desabastecido. O estoque desta quinta-feira (1 de agosto)
só dá para mais dois dias. A situação pode prejudicar os bebês
pré-maturos, que são os receptores do leite humano. A falta do
alimento para estes bebês aumenta o risco de infecção e de
outras complicações.
Atualmente, a média
mensal de receptores do Banco de Leite Humano é de 82 bebês.
Em julho, o Centro recebeu 66 litros de leite. Deste total, 39
foram exclusivos – quando o bebê recebe o leite da própria mãe
– e 27 foram leite humano – quando o bebê recebe de outra
mulher que não seja sua mãe. Em maio, o Banco de Leite teve 38
doadoras. Em junho este número caiu para 26. Em julho, chegou a
21.
O que é o
Banco de Leite
O Centro de
Lactação Municipal de Campinas - Banco de Leite Humano é o
serviço de referência do município responsável pela promoção
e incentivo ao aleitamento materno. Além disso, é responsável
pela coleta, processamento, armazenamento e distribuição de
leite humano. Foi criado em 1993, numa parceria da Prefeitura
com a Maternidade de Campinas.
O leite materno
é o único alimento que deve ser oferecido ao bebê até o
sexto mês de vida. Enquanto está oferece só o peito, a mãe não
precisa dar água, chá ou qualquer outro tipo de alimento nos
intervalos da mamada para o bebê.
As crianças
amamentadas têm menor risco de apresentar alergias ou infecções.
Além disso, o leite materno é econômico e prático, já que
está sempre pronto, na temperatura adequada e livre do risco de
contaminação, o que propicia crescimento e desenvolvimento
mais saudáveis.
Orientações
para o sucesso na amamentação:
É importante
que toda mulher saiba que é capaz de amamentar, independente do
tamanho das mamas e do formato dos mamilos. Durante a gestação,
as mamas devem ser expostas ao sol, se possível por 10 minutos,
entre 8h e 9h ou após as 16h. As gestantes também devem evitar
uso de cremes ou óleos nos mamilos.
A mãe deve
oferecer o peito, se possível, poucos minutos após o
nascimento. Também deve amamentar sem horários fixos. O bebê
não deve dormir no peito ou ficar longos períodos sem mamar.
Antes de
colocar o bebê para mamar, se necessário, a mãe deve retirar
o excesso de leite da aréola com os dedos, deixando-a macia e fácil
de ser abocanhada. Ao posicionar o bebê para mamar, a mãe deve
deixá-lo bem apoiado para que posicione a boca na aréola. Caso
a mãe sinta dor, deve retirar o bebê e colocá-lo novamente.
Chupetas,
mamadeiras ou qualquer outro bico não devem ser oferecidos ao
bebê. Este tipo de objeto pode interferir na sucção do bebê
e dificultar o aleitamento materno. A mãe também deve tentar
oferecer os dois peitos na mesma mamada e iniciar sempre por
aquele que foi sugado por último. Isto estimula a produção
por igual nas mamas e permite que o leite posterior (rico em
gorduras) seja bem aproveitado e que o bebê tenha um bom ganho
de peso.
Se as mamas
estiverem com grande quantidade de leite (empedradas), a mãe
deve fazer massagem e retira o excesso de leite por meio de
ordenha natural. Compressas quentes não devem ser feitas.
A mulher deve
entrar em contato com o Centro de Lactação Municipal de
Campinas - Banco de Leite Humano se desejar doar o leite,
necessitar de orientações sobre amamentação e estiver com
problemas nas mamas no período da amamentação.
O Banco de
Leite fica na avenida Orosimbo Maia, 165, no 5o andar da
Maternidade de Campinas.
O telefone é 19 3731 6039.