Distrito Sul desenvolve ações para combater o mosquito da dengue

05/08/2002

Equipes de Saúde do Distrito Sul realizaram na última quinta-feira (1 de agosto) operação cata-bagulho para redução de criadouros do mosquito da dengue e de roedores na Vila Rica. A população também foi orientada sobre a maneira correta de descartar lixo.

Na área de abrangência do Centro de Saúde Santa Odila as equipes estão visitando todos os pontos de alto e médio risco. Pontos de risco são locais que, pelas características de sua atividade, são potenciais criadouros do mosquito da dengue, como borracharias, ferros-velhos, etc. A ação envolve também equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e do CS Santa Odila.

Na área do CS Faria Lima foi feita busca ativa de casos nas áreas da Vila Itália e vistoria no HMMG (Hospital Municipal dr. Mário Gatti), Instituto Adolfo Lutz, Ciretran, 8o BPM (Batalhão da Polícia Militar) e DETI (Departamento de Transporte Interno) e outros grandes estabelecimentos para retirada de focos de mosquito.

A Secretaria de Saúde também estabeleceu parceria com a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) para divulgar mensagens, nas contas de luz, orientando as pessoas sobre os riscos da dengue e sobre como combater o mosquito. Neste mês, a mensagem já foi impressa nas contas enviadas a mais de 700 mil pessoas.

Números – Campinas confirmou 1.396 casos de dengue este ano. Do total, 1.193 são autóctones, 175 são importados e 28 estão em investigação. A Secretaria de Saúde ainda confirmou cinco casos de dengue hemorrágica e outros seis que apresentaram complicações. Além disso, investiga se a morte de um homem de 23 anos, morador do Jardim Campo Belo II, na região Sul da cidade, ocorrida em 28 de maio no Hospital Municipal Mário Gatti, pode ter sido causada por dengue hemorrágica.

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