Mário Gatti capacita equipes para humanizar atendimento

13/08/2003

Dentro das normas do Projeto Paidéia Saúde da Família, o Hospital Municipal "Dr. Mário Gatti" (HMMG) iniciou esta semana a capacitação das suas Equipes de Referência. A iniciativa se propõe a envolver equipes multiprofissionais em um projeto terapêutico voltado a cada paciente sob seu cuidado.

A capacitação, que vai englobar todas as áreas assistenciais do Hospital, teve início na área de Oncologia e tem a participação de 16 profissionais, entre médicos, enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos e assistentes sociais. Até o final de 2004, cerca de novecentos servidores do HMMG terão participado da capacitação.

A enfermeira e capacitadora Renata Gigante, da Unidade de Apoio de Gestão de Pessoas (UAGP) do Mário Gatti, explica que o projeto, ao priorizar a atenção integral e humanizada, pretende reavaliar o modelo assistencial e implantar um projeto terapêutico singular, isto é, específico para cada paciente.

"Em outras palavras – ressalta a enfermeira -, o objetivo final é fazer com que o usuário tenha uma relação mais intensa com seu médico, seu enfermeiro e com seu auxiliar de enfermagem".

Esse projeto terapêutico, conforme esclarece Alexandre Batalha, capacitador e gerente da Clínica Médica, se propõe a diminuir a permanência no leito e dar suporte emocional a pacientes e familiares. Pretende, ainda, apressar a alta hospitalar com qualidade técnica e garantir a continuidade da assistência.

Amplo treinamento

Além da Oncologia, que já iniciou o curso, serão envolvidas as demais áreas assistenciais como Pronto-Socorro Adulto e Infantil, Centro Cirúrgico, UTI, Ambulatório de Especialidades e as equipes dos quatro andares da internação, nas áreas de Pediatria, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Ortopedia e Neurologia.

O prestígio conseguido pelo Hospital Mário ao longo da história, no entender do enfermeiro Laercio Valvassoura, capacitador e responsável técnico de enfermagem do Mário Gatti, é um dos principais motivadores para a implantação desta capacitação.

"Não basta ser tecnicamente bom, é necessário também construir relações de confiança e solidariedade entre os profissionais de saúde, os doentes e seus familiares. Do contrário, todo o trabalho desenvolvido aqui pode ficar comprometido", finaliza.

Volta ao índice de notícias