Em relação
às notas publicadas na coluna Xeque-Mate do Correio
Popular neste 22 de agosto sobre a febre maculosa, o
Secretário de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva,
entende ser necessário esclarecer aos leitores que:
-
A febre
maculosa é endêmica na região. Campinas notificou o
primeiro caso da doença em 1995 e, desde então, foram
confirmados 30 casos, com seis óbitos.
- A Vigilância
Epidemiológica trabalha com casos suspeitos e, a partir
das notificações, desencadeia investigação clínica,
epidemiológica e laboratorial sendo que, após conclusão,
pode confirmar ou descartar o caso.
- A média de
casos suspeitos notificados de 2000 a 2005 é de 125 por
ano. O número de notificações tem aumentado a cada
período devido a vários fatores a população cresceu, foi
estabelecida uma rede competente de diagnóstico e
tratamento etc -. Em 2006, desde janeiro, foram
notificados 168 casos suspeitos em todo o município.
- No Jardim Eulina, na região norte, a Vigilância em Saúde registrou
em agosto novo foco de transmissão com 22 casos
suspeitos, dos quais três foram confirmados até o
momento. Existe possibilidade de novas confirmações.
Para aquela comunidade, o critério de suspeição foi
ampliado para se tornar mais sensível com o intuito de
não haver perda de possíveis casos. É importante ampliar
o número de suspeitas, mesmo que elas sejam descartadas
posteriormente para evitar novos óbitos pois o
diagnóstico precoce é fundamental para a boa evolução do
caso, considerando que a febre maculosa é uma doença com
alta letalidade.
- Está
incorreta a informação de que a cidade conseguiu saltar
de 16 casos suspeitos de febre maculosa para 190 em
poucos dias, pois os casos suspeitos do Eulina se somam
ao conjunto do município. Além disso, não existem os
números 16 e 190.
- Todas as
medidas de controle e prevenção para o foco do Eulina
foram imediatamente desencadeadas a partir da
notificação do primeiro caso suspeito. O mesmo
procedimento é adotado em todas as notificações.