Saúde reforça orientação sobre escolares com sintomas de gripe

19/08/2009

Autor: Denize Assis

A Prefeitura de Campinas, por meio das secretarias de Saúde e de Educação, divulgou nesta quarta-feira, dia 19 de agosto, para toda rede de saúde, documento em que reforça a orientação no sentido de que todas as crianças com febre ou tosse ou coriza sejam encaminhadas para avaliação do médico antes de serem admitidas na escola.

“Em virtude da situação epidemiológica do vírus Influenza A (H1N1), a Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação, orienta que estas crianças sejam encaminhadas pelas escolas para avaliação médica nos serviços de saúde públicos ou privados, que decidirão pelo afastamento ou não”, diz a nota.

A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é que seja seguido o protocolo de atendimento de paciente com doença respiratória aguda para a rede de saúde de Campinas. Segundo a recomendação atual, os pacientes com Síndrome Gripal devem ser afastados das atividades escolares e coletivas por sete dias ou até 24 horas após o final dos sintomas - o que for mais prolongado.

A nota ainda reforça a necessidade da vigilância de surtos – quando existem três casos ou mais no mesmo ambiente - de Influenza, que devem ser comunicados aos órgãos de Vigilância em Saúde para que as medidas de investigação e controle sejam tomadas adequadamente.

Campinas confirmou, de junho até 19 de agosto, 158 casos da nova gripe – Influenza A (H1N1). Deste total, 10 pessoas morreram. Também estão confirmados em Campinas três surtos, em creche, com três casos, e serviços de saúde, com cinco casos e seis casos.

De acordo o Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, de 15 de julho, baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), não está mais indicada a identificação individual de cada caso de influenza pelo novo H1N1, mas a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e dos grupos de risco para desenvolver formas graves, assim como identificação de novos focos da doença no país. Portanto, os 158 casos confirmados em Campinas não representam a totalidade.

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