Ministro da Saúde anuncia ampliação de 90 leitos no CHOV

06/08/2011

Autor: Denise Assis

Também foram informadas a liberação de recursos para a reforma do Pronto-Socorro do HC da Unicamp e uma série de outros investimentos para a Saúde dos municípios da RMC

O Complexo Hospitalar Ouro Verde (CHOV), na região Sudoeste de Campinas, vai passar a dispor de mais 90 leitos em benefício da população, sendo 60 gerais e 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A ampliação foi anunciada no sábado, 6 de agosto, pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha, em visita ao hospital. Na ocasião, o ministro anunciou, ainda, uma série de investimentos para a Região Metropolitana de Campinas (RMC).

A medida amplia o atendimento e garante maior acesso médico-hospitalar no município, beneficiando diretamente pelo menos 400 mil habitantes das regiões sudoeste, noroeste e sul da cidade.

Também, contempla a questão da desigualdade regional e garante a equidade na saúde no município.

Além disso, melhora e qualifica o sistema de urgência e emergência no município como um todo, já que o CHOV atua integrado com os outros hospitais públicos e com a rede de prontos-socorros e prontos atendimentos municipais.

Para viabilizar a abertura dos novos leitos, o Ministério da Saúde vai repassar mais R$ 3,5 milhões por mês para a unidade que é integralmente do Sistema Único de Saúde. Somados ao R$ 5 milhões que já são repassados atualmente, o total será de R$ 8,5 milhões mensais.

O processo de abertura dos leitos, que será gradativo, será iniciado imediatamente. Quando todos estiverem em operação, em cerca de 60 dias, o CHOV vai funcionar na sua capacidade total de internação com 219 leitos distribuídos em seis unidades nas áreas de Saúde Mental, Reabilitação, Ortopedia, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) adulto e infantil. O CHOV foi inaugurado em 10 de junho de 2008.

Outros investimentos

Além da ampliação da capacidade de internação do CHOV, o ministro Padilha anunciou a liberação de recursos para a reforma do Pronto-Socorro (PSs) do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e uma série de outros investimentos para a Saúde dos municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) que vão possibilitar a construção imediata de 15 unidades básicas de saúde e duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

A solenidade para o anúncio das medidas, no auditório do CHOV, contou com a presença de mais de cem pessoas, segundo a organização do evento. Entre este público, estavam prefeitos da RMC; secretários municipais e outras autoridades de Campinas; representantes dos gestores e servidores da Saúde; integrantes do Conselho Municipal de Saúde; usuários e prestadores do SUS; representantes da sociedade civil organizada; autoridades políticas; imprensa; entre outras. O anfitrião foi o secretário municipal de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, que representou o prefeito dr. Hélio de Oliveira Santos.

O ministro Padilha afirmou na cerimônia que confia muito na articulação dos prefeitos da RMC para a implantação das várias redes organizadas, articuladas de atenção prioritárias do Ministério da Saúde. Ele citou como exemplos a rede Saúde Toda Hora, que inclui o Samu, as UPAs, a construção e reforma de PSs e a abertura de leitos; o Hospital –Lar, de internação domiciliar e outros.

“Nós temos construído desde o início do governo do presidente Lula iniciativas conjuntas na RMC e estamos apostando muito na articulação dos prefeitos e investindo muito na Saúde, tanto na atenção básica, quanto na urgência e emergência, na Rede Cegonha e também no enfrentamento do álcool e das drogas por meio da saúde mental”, disse.

O ministro ressaltou que é necessário ter um entendimento metropolitano da Saúde numa região como a de Campinas porque não é possível enfrentar o tema da urgência e emergência se os municípios o fizerem de forma isolada. “Inclusive os recursos para o CHOV são maiores do que os que são repassados normalmente exatamente para que estes leitos sirvam de retaguarda para a urgência e emergência, como cirurgias do trauma entre outras, e casos clínicos de urgência. A meta é esvaziar e dar dignidade para os pacientes que ficam nos Prontos-Socorros, que são aporta de entrada para os hospitais”, afirmou.

Para o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, a ampliação dos leitos no CHOV representa um grande avanço. “O Ministério teve a clareza e compreensão acerca da seriedade do projeto. Esta ampliação vai tirar doentes de maca, melhorar atendimento hospitalar, aumentar número de cirurgias e, principalmente, pode impactar na mortalidade particularmente nas questões de trauma e de doenças cardiovasculares”, afirmou. Segundo ele, antes do final do ano, todos os leitos serão acionados.

Mais informações: Assessoria de Imprensa

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