Autor: Denize Assis
Balanço divulgado nesta quinta-feira, dia 18 de agosto, pela Coordenaria de Vigilância em Saúde de Campinas (Covisa), indica que 77,2% das crianças menores de cinco anos (52.138) foram vacinadas contra a poliomielite ou paralisia infantil no município desde o início da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Infantil de 2011, no sábado, dia 13 de agosto. A meta é atingir 95% das 68 mil pessoas nesta faixa etária na cidade.
Por isso, a vacinação prossegue nos 63 Centros de Saúde e as crianças nesta faixa etária que ainda não tomaram as gotinhas devem ser vacinadas o quanto antes. A recomendação vale para todos até cinco anos, o que inclui quem tomou e também que não tomou a primeira dose em junho.
O prazo para a vacinação termina na sexta-feira da semana que vem, dia 26 de agosto. É importante levar a carteira de vacinas porque, na oportunidade, é possível atualizar as doses em atraso contra outras doenças. Crianças na faixa entre 1 ano e menores de 7 anos que não tomaram a dose contra o sarampo prevista na campanha de seguimento ocorrida em junho ainda podem se vacinar.
“Nossa expectativa nesta segunda etapa é repetir o sucesso da primeira fase, iniciada em junho, quando a cobertura vacinal atingiu 97%”, afirma o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva.
O último caso de pólio em Campinas foi registrado no início da década 1980. No Brasil, em 1989. Essa vitória em relação à doença ocorreu, sobretudo, devido às campanhas anuais e dias de vacinação, promovidos desde a década de 80. No entanto, o vírus ainda circula pelo mundo, sendo a doença endêmica (constante) em quatro países: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Outras nações também registram casos importados.
São países com os quais o Brasil mantém relações comerciais e com alguns deles há fluxo migratório de pessoas. Portanto, segundo a Covisa, o fato de a pólio estar erradicada no Brasil não é motivo para descanso. É importante manter a vigilância e imunizar as crianças.
A vacina oral contra a poliomielite é considerada pela OMS como a única vacina capaz de viabilizar a erradicação global da poliomielite.
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Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde
