Autor: Diego Geraldo
A Vigilância em
Saúde Ambiental do município, em conjunto com a Secretaria
de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, organiza
nesta terça e na quarta-feira, dias 14 e 15 de agosto,
oficina para reavaliação da atuação da Vigilância em Saúde
da população exposta em Mansões Santo Antônio.
O evento conta
com a participação de membros da Vigilância em Saúde
Ambiental, Ministério da Saúde, dos Distritos de Saúde,
Unidades Básicas, da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest),
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de
representantes dos trabalhadores que sofreram contaminação
no caso Shell/Basf e dos municípios de Paulínia e Santo
Antônio de Posse.
O protocolo de
atenção adotado no caso da contaminação no Mansões Santo
Antônio foi apresentado e discutido, com análises dos
resultados obtidos e encaminhamentos sobre possíveis
mudanças.
A coordenadora
geral da Vigilância em Saúde Ambiental da Vigilância em
Saúde do Ministério, Daniela Buosi Rohlfs, comentou o
pioneirismo do trabalho realizado na cidade. “O caso em
Mansões Santo Antônio serviu como piloto para Campinas.
Passou-se a ter um olhar específico sobre o risco de
contaminação e perigo que pode acontecer na saúde”, disse a
coordenadora.
A coordenadora
da Vigilância em Saúde Ambiental do município, Janete
Navarro, destacou que a oficina vai ajudar na continuação do
trabalho. “A partir desta análise, podemos apontar os pontos
fortes e as dificuldades de um trabalho que já tem sete
anos. Assim, também é possível levar o protocolo
desenvolvido para outros casos no Brasil”, destacou Janete.
O secretário de
Saúde, Fernando Brandão, que abriu da oficina, disse que o
acompanhamento na região é muito para evitar possíveis
problemas de saúde para a população do local. “Foi um
trabalho pioneiro na cidade e acompanhar os resultados é
muito importante para estabelecer parâmetros para prevenções
futuras”, explicou o secretário.
Programação
No dia 14 foi
contextualizado o tema, apresentado os objetivos e os
resultados esperados na oficina. Em seguida, foi apresento o
protocolo de atenção à saúde das populações expostas aos
contaminantes na região e o processo de implementação deste
protocolo e os resultados obtidos.
O caso também foi comparado
com casos de contaminação em outras cidades como Paulínia,
no Rio de Janeiro e em Santo Amaro, na Bahia. O dia 15 foi
reservado para discussões e encaminhamentos e para o
encerramento da oficina.