Oficina discute atuação da Saúde no Mansões Santo Antônio

15/08/2012

Autor: Diego Geraldo

A Vigilância em Saúde Ambiental do município, em conjunto com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, organiza nesta terça e na quarta-feira, dias 14 e 15 de agosto, oficina para reavaliação da atuação da Vigilância em Saúde da população exposta em Mansões Santo Antônio.

O evento conta com a participação de membros da Vigilância em Saúde Ambiental, Ministério da Saúde, dos Distritos de Saúde, Unidades Básicas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de representantes dos trabalhadores que sofreram contaminação no caso Shell/Basf e dos municípios de Paulínia e Santo Antônio de Posse.

O protocolo de atenção adotado no caso da contaminação no Mansões Santo Antônio foi apresentado e discutido, com análises dos resultados obtidos e encaminhamentos sobre possíveis mudanças.

A coordenadora geral da Vigilância em Saúde Ambiental da Vigilância em Saúde do Ministério, Daniela Buosi Rohlfs, comentou o pioneirismo do trabalho realizado na cidade. “O caso em Mansões Santo Antônio serviu como piloto para Campinas. Passou-se a ter um olhar específico sobre o risco de contaminação e perigo que pode acontecer na saúde”, disse a coordenadora.

A coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental do município, Janete Navarro, destacou que a oficina vai ajudar na continuação do trabalho. “A partir desta análise, podemos apontar os pontos fortes e as dificuldades de um trabalho que já tem sete anos. Assim, também é possível levar o protocolo desenvolvido para outros casos no Brasil”, destacou Janete.

O secretário de Saúde, Fernando Brandão, que abriu da oficina, disse que o acompanhamento na região é muito para evitar possíveis problemas de saúde para a população do local. “Foi um trabalho pioneiro na cidade e acompanhar os resultados é muito importante para estabelecer parâmetros para prevenções futuras”, explicou o secretário.

Programação

No dia 14 foi contextualizado o tema, apresentado os objetivos e os resultados esperados na oficina. Em seguida, foi apresento o protocolo de atenção à saúde das populações expostas aos contaminantes na região e o processo de implementação deste protocolo e os resultados obtidos.

O caso também foi comparado com casos de contaminação em outras cidades como Paulínia, no Rio de Janeiro e em Santo Amaro, na Bahia. O dia 15 foi reservado para discussões e encaminhamentos e para o encerramento da oficina.

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