A Secretaria de Saúde
de Campinas está ampliando a equipe que atua no Projeto de Redução
de Danos. A partir desta semana, o município já conta com
quatro profissionais a mais. A equipe trabalha em quatro locais
da cidade.
O Projeto de
Redução de Danos é desenvolvido pelo Programa Municipal de
DST/AIDS e é direcionado para usuários de drogas,
principalmente injetáveis.
Por meio do
Projeto, os usuários de drogas recebem kit contendo seringas,
ampolas com água para diluir, recipientes para preparar, lenços
umedecidos para desinfecção e camisinhas. O kit também
oferece folheto com explicações sobre a necessidade de não
compartilhar seringas e de usar o preservativo nas relações
sexuais, além de conter informações sobre AIDS, sífilis e
hepatite e o telefone do disque Aids.
O objetivo do
Projeto de Redução de Danos é diminuir, entre os usuários de
drogas, a infecção pelo vírus HIV e por outros que causam a
hepatite B e a hepatite C, além de reduzir a contaminação por
outras doenças transmissíveis pela relação sexual.
Números
- Campinas tem 3.093 casos de Aids notificados. Deste total, 38%
são de pessoas que se infectaram pelo compartilhamento de
seringas e agulhas. A média brasileira e mundial de doentes de
Aids usuários de drogas injetáveis é de 20%.
Saiba mais
sobre o Programa de DST/AIDS de Campinas
- O Programa de DST/AIDS de Campinas tem conseguido superar as médias
dos êxitos alcançados pelo próprio Programa Nacional de DST/AIDS.
A taxa de mortalidade caiu, em média, 40%. A epidemia está
estabilizada na cidade. Além disso, o Programa de DST/AIDS do
município está se fortalecendo enquanto estrutura do SUS
(Sistema Único de Saúde) Campinas e, em breve, a cidade
inaugura o Centro de Referência de DST/HIV/AIDS.
As equipes que
trabalham no Programa são multiplicadoras – repassam seus
conhecimentos - na área de assistência e prevenção. Elas são
convocadas para capacitar equipes de todo Brasil com conteúdos
como estruturação de serviços, assistência e prevenção.
O Programa também
desenvolve pelo menos dez projetos em parceria com ONGS
(Organizações Não Governamentais) que trabalham com DST/AIDS.