Prefeitura de Campinas amplia equipe que atua com redução de danos

03/09/2002

A Secretaria de Saúde de Campinas está ampliando a equipe que atua no Projeto de Redução de Danos. A partir desta semana, o município já conta com quatro profissionais a mais. A equipe trabalha em quatro locais da cidade.

O Projeto de Redução de Danos é desenvolvido pelo Programa Municipal de DST/AIDS e é direcionado para usuários de drogas, principalmente injetáveis.

Por meio do Projeto, os usuários de drogas recebem kit contendo seringas, ampolas com água para diluir, recipientes para preparar, lenços umedecidos para desinfecção e camisinhas. O kit também oferece folheto com explicações sobre a necessidade de não compartilhar seringas e de usar o preservativo nas relações sexuais, além de conter informações sobre AIDS, sífilis e hepatite e o telefone do disque Aids.

O objetivo do Projeto de Redução de Danos é diminuir, entre os usuários de drogas, a infecção pelo vírus HIV e por outros que causam a hepatite B e a hepatite C, além de reduzir a contaminação por outras doenças transmissíveis pela relação sexual.

Números - Campinas tem 3.093 casos de Aids notificados. Deste total, 38% são de pessoas que se infectaram pelo compartilhamento de seringas e agulhas. A média brasileira e mundial de doentes de Aids usuários de drogas injetáveis é de 20%.

Saiba mais sobre o Programa de DST/AIDS de Campinas - O Programa de DST/AIDS de Campinas tem conseguido superar as médias dos êxitos alcançados pelo próprio Programa Nacional de DST/AIDS. A taxa de mortalidade caiu, em média, 40%. A epidemia está estabilizada na cidade. Além disso, o Programa de DST/AIDS do município está se fortalecendo enquanto estrutura do SUS (Sistema Único de Saúde) Campinas e, em breve, a cidade inaugura o Centro de Referência de DST/HIV/AIDS.

As equipes que trabalham no Programa são multiplicadoras – repassam seus conhecimentos - na área de assistência e prevenção. Elas são convocadas para capacitar equipes de todo Brasil com conteúdos como estruturação de serviços, assistência e prevenção.

O Programa também desenvolve pelo menos dez projetos em parceria com ONGS (Organizações Não Governamentais) que trabalham com DST/AIDS.

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