Equipes da
Secretaria de Saúde removeram nesta terça-feira, 2 de
setembro, um caminhão de entulhos e outros materiais que
podem servir de criadouro para o mosquito da dengue, o Aedes
aegypti, na área do Centro de Saúde Perseu Leite de
Barros. O serviço fica na Região Noroeste de Campinas onde,
desde janeiro, já foram confirmados 49 casos da doença.
Na Cidade
Universitária, em Barão Geraldo, agentes comunitários e
supervisores e ajudantes de controle ambiental prosseguem,
durante toda esta semana, com o mapeamento das casas do bairro
para verificar a existência de criadouros do Aedes aegypti
e se há moradores com os sintomas da doença.
O primeiro
sinal da dengue é febre acompanhada de um ou mais sintomas
como dor de cabeça e no corpo e manchas avermelhadas na pele.
A Região Norte, onde está localizada a Cidade Universitária,
registrou 103 casos de dengue desde o início de 2003.
Segundo o
supervisor de controle ambiental Israel Correa da Costa, do
Distrito de Saúde Norte, as equipes já visitaram mais de mil
imóveis do bairro. A estimativa é de que existam pelo menos
1.500 residências no local. Israel diz que os criadouros mais
encontrados no bairro até o momento são latas, calhas e
piscinas.
Durante as ações,
as equipes inviabilizam criadouros removíveis – latas,
pneus, vasos de plantas entre outros - e colocam larvicida
biológico nas piscinas. O trabalho, iniciado há 21 dias,
ainda deve durar mais uma semana, segundo Israel.
Ainda na Região
Norte, amanhã, 3 de setembro, equipes promovem arrastão na
área do Centro de Saúde Eulina. E na Vila Padre Anchieta, de
acordo com a veterinária Tosca de Lucca, do Distrito de Saúde
Norte, agentes comunitários e outros profissionais de saúde
promovem ação educativa nos dias 5 e 6 de setembro, sexta e
sábado, durante a Festa Brasileira, que ocorre ao lado do
Centro de Saúde, na avenida João Paulo II.
"A
equipe vai informar as pessoas sobre a dengue, sintomas e
maneiras de evitar a proliferação do mosquito Aedes
aegytpi. Quem passar pela barraca ainda vai poder conhecer
as várias fases de desenvolvimento do mosquito", diz a
veterinária.
Outras regiões
– O combate à dengue também prossegue nas outras regiões
da cidade. Nesta quinta-feira, 4 de setembro, as equipes do
Distrito de Saúde Sudoeste promovem busca de casos suspeitos
de dengue e eliminação de criadouros na área do Centro de
Saúde Tancredão. Durante os trabalhos, os agentes comunitários
e outros profissionais de saúde ainda informam a população
sobre as maneiras de combater o mosquito.
Na
sexta-feira, 5 de setembro, as ações de remoção de
criadouros ocorrem na área do Centro de Saúde Orosimbo Maia,
na Região Sul. Durante as ações, profissionais da
Secretaria de Saúde incentivam campineiros a tomar medidas
simples para identificar e eliminar os focos do mosquito.
Agentes comunitários alertam sobre os perigos da doença e
distribuem cartilhas e panfletos educativos.
Números
– Campinas registrou, desde janeiro de 2003, 451 casos de
dengue, sendo 382 autóctones – contraídos na própria
cidade. Também há registros de 69 casos importados –
quando a pessoa é infectada em outro município. A incidência
da doença na cidade é de 44,29 casos para grupo de 100 mil
habitantes.