Talita El Kadri
A Vigilância
em Saúde (Visa) de Campinas interditou na sexta-feira passada,
dia 10 de setembro, 26,5 mil unidades de filme de PVC, marca
Magipack, produzido por Inproco Indústria e Comércio Ltda, no
Jardim Santa Genebra em Campinas. A medida atende a determinação
do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São
Paulo que, após análise do material, constatou teor da substância
DI (2 etilhexil) ftalato acima do máximo permitido, o que pode
causar danos à saúde.
O Laudo de Análise
Fiscal foi feito pelo Instituto Nacional de Controle de
Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Instituto Oswaldo
Cruz (Fiocruz), a pedido da Secretaria de Saúde do Estado de São
Paulo, num procedimento de rotina. O comunicado-291 com as
determinações do CVS foi publicado em 1º de setembro.
Com base na a
Resolução nº 105, de 19 de maio de 1.999, Anvisa/MS, a
fabricação do produto está suspensa e a fábrica é responsável
pelo recolhimento do produto no mercado.
Segundo o médico
sanitarista Vicente Pisani Neto, da Visa de Campinas, a empresa
fica encarregada, também, pela inutilização e pelo
encaminhamento do material descartado. De acordo com Pisani
Neto, o procedimento deve ser feito de maneira que não agrida o
meio ambiente e o não cumprimento destas determinações pode
resultar em processos judiciais e nas medidas legais cabíveis.
Produtos que
foram recolhidos:
520 caixas de
20 unidades de 15m de filme de PVC serrilhado
468 caixas de
20 unidades de 20m de filme de PVC serrilhado
172 caixas de
20 unidades de 15m de filme de PVC de refil
165 caixas de
20 unidades de 30m de filme de PVC de refil