Denize Assis
A Secretaria de
Saúde de Campinas assinou nesta sexta-feira, dia 24 de
setembro, convênio com o Hospital Beneficência Portuguesa que
garante mais 22 leitos para o Sistema Único de Saúde (SUS),
sendo 18 de retaguarda e 4 de Unidade de Terapia Intensiva
(UTI). Os leitos de retaguarda são destinados aos pacientes
atendidos nos prontos-socorros e centros de saúde e que
necessitam de internação como os casos de pessoas com
pneumonia ou descompensação cardíaca entre outros problemas.
O custo mensal das novas unidades é de R$ 68,4 mil.
A partir de
agora, Campinas passa a disponibilizar 1.508 leitos, sendo 201
de UTI, para os pacientes atendidos pela rede pública municipal
de saúde. Mas ainda existe déficit de leitos na cidade, de
acordo com o médico sanitarista Adilson Rocha Campos, responsável
pelo Departamento de Gestão e Desenvolvimento Organizacional (DGDO)
da Secretaria de Saúde.
Segundo Rocha
Campos, a ampliação dos leitos é prioridade da Secretaria
Municipal de Saúde. O diretor informa que, desde 2001, somente
no Hospital Municipal Mário Gatti, da Prefeitura, o número de
leitos de UTI foi ampliado de 12 para 22 e os de neurocirurgia
de 12 para 24.
Além disso,
nos últimos três anos e meio, foram firmados e ampliados convênios
para mais leitos no Hospital e Maternidade Celso Pierro e no
Hospital Albert Sabin. A Secretaria de Saúde ainda estendeu, a
partir deste mês, para todas as regiões da cidade, o Serviço
de Atendimento Domiciliar (SAD), que atende em casa as pessoas
com doenças mais graves e evita hospitalizações desnecessárias.
"A
Secretaria de Saúde, por meio do Programa Paidéia de Saúde da
Família, tem atuado para garantir mais acesso e melhorar a
qualidade do atendimento aos usuários. Este é um dos maiores
desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde e inclui
ampliar os recursos destinados aos leitos. Para isto, contamos
com a parceria dos hospitais filantrópicos", diz Adílson.