Oficina sobre hipertensão e diabetes reúne 230 profissionais de enfermagem

14/09/2007

Autor: Lara Berol e Denize Assis

Um público de mais de 230 pessoas lotou nesta quinta-feira, dia 13 de setembro, o auditório do Hotel Nacional Inn durante oficina promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Saúde, para discutir o papel da equipe de enfermagem no atendimento a pacientes portadores de diabetes e hipertensão. Participaram do evento enfermeiras, auxiliares de enfermagem e coordenadores de Centros de Saúde.

Atualmente, na rede básica de saúde de Campinas, o maior volume de atendimento é voltado para pacientes de hipertensão e diabetes. Cerca de 70% dos atendimentos nos centros de saúde e módulos de saúde da família são para estes pacientes.

A oficina visava reorganizar e qualificar o processo de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde e resgatar o papel dos enfermeiros e da equipe na assistência a estes usuários, com o objetivo principal de fortalecer a rede de diagnóstico e tratamento.

Segundo a Coordenadora Municipal de Assistência de Enfermagem, Maria Rosa Vieira Carvalho, a equipe de enfermagem é fundamental na assistência aos pacientes com estas patologias. “O tratamento para pessoas com diabetes e/ou hipertensão não consiste somente na terapia medicamentosa, mas envolve vários outros fatores com os quais o profissional deve estar apto para lidar. A orientação a esses pacientes também é fundamental”, afirma Maria Rosa.

A hipertensão e o diabetes são doenças crônicas que exigem tratamento e acompanhamento regular da equipe de saúde. O tratamento envolve reeducação alimentar, dietas e atividades físicas, autocuidados e, em alguns casos, tratamento psicológico. “Nós, profissionais de enfermagem, devemos saber lidar com esses pacientes, afinal são doentes crônicos e que necessitam de atendimento multidisciplinar”, diz Ivanei Felix Pereira, enfermeira coordenadora do Centro de Saúde Boa Vista, na região norte de Campinas.

O profissional de enfermagem realiza consulta, atendimento, vigilância (inclui acompanhamento e convocação de faltosos), orientações em grupo ou individuais e estímulo à manutenção do tratamento.

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