É lançada quarta-feira a Associação de Profissionais do Sexo "Mulheres Guerreiras" de Campinas, com apoio do Programa Municipal DST/Aids

18/09/2007

Autor: Denize Assis

Trabalho é desenvolvido através de parceria com o Instituto Tecnológico de Cooperativas Populares da Unicamp para promover cidadania desta população

Com objetivo de reduzir suas vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas, bem como promover seu acesso à plena cidadania, o Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas apóia o lançamento, esta semana, da Associação de Mulheres Guerreiras.

Trata-se de uma organização formal das profissionais do sexo (prostitutas) e que vai funcionar para auxiliar essas mulheres, consideradas vulneráveis à infecção pelo vírus HIV (causador da aids) e a outras doenças sexualmente transmissíveis. O ato de lançamento é nesta quarta-feira, dia 19 de setembro de 2007, às 14h, no Palácio dos Azulejos – Museu da Imagem e do Som (MIS), à rua Regente Feijó, 859, no Centro de Campinas.

A formação da Associação das Mulheres Guerreiras de Campinas também tem apoio do Instituto Tecnológico de Cooperativas Populares (ITCP) da Universidade Estadual de Campinas, que desenvolve outros projetos com parceiros do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas.

Confira parte do texto produzido pela Associação:

"Objetivos da Associação de Profissionais do Sexo:

· Estabelecer parcerias - buscar grupos que nos auxiliem.

· Reivindicações de direitos – lutar pelos interesses da categoria de profissionais do sexo, direito ao trabalho.

· Lutar contra o preconceito – direito a cidadania, elevação da auto-estima.

· Lutar pelo estabelecimento de uma eficaz política no Sistema Único de Saúde afim de garantir atendimento médico de qualidade para as profissionais do sexo (Atendimento em postos de saúde na região central de Campinas, atendimento a mulher com problemas pós-aborto, gratuidade dos remédios, incentivo ao uso dos preservativos femininos, teste HIV/AIDS e exame de prevenção de DSTs, orientação em higiene pessoal).

· Realizar debates, conferências e seminários com atividades informativas sobre a prostituição, sobretudo a da mulher.

· Lutar contra toda e qualquer forma de violência física, moral ou social em relação as mulheres prostitutas.

· Defender a inclusão das mulheres nas pautas de discussão públicas voltadas para as profissionais do sexo.

· Denunciar a violência e o abuso da polícia. Combater a prostituição infantil."

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