Evento mobiliza pacientes e cuidadores no Dia de Conscientização da Doença de Alzeimer

16/09/2009

Autor: Denize Assis

Objetivo é despertar um maior interesse e conhecimento sobre a doença. Data foi instituída por lei no Brasil

Para marcar o Dia Mundial e o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzeimer, em 21 de setembro, a Secretaria de Saúde de Campinas, por meio da coordenação da Saúde do Adulto e do Idoso, promove na próxima segunda-feira, a palestra Os desafios de conviver bem com a Doença de Alzeimer: Depoimentos de cuidadores e pacientes.

Aberto à comunidade, o evento ocorre das 9h às 11h, no Salão Vermelho da Prefeitura, na avenida Anchieta, 200. Não é necessário se inscrever antes.

O objetivo é conscientizar a população sobre a doença e como ela afeta a vida das famílias. A data também é importante no sentido de chamar a atenção da comunidade sobre a importância de detectar, o quanto antes, os principais sintomas que afetam os idosos, e estimular a busca de diagnóstico médico e tratamento.

Também em Campinas, a ABRAz, Associação Brasileira de Alzheimer, promove na segunda-feira, das 8h às 12h, na Lagoa do Taquaral, Ação de Graças com distribuição de folhetos e orientações à população por profissionais.

O Dia Mundial da Doença de Alzeimer foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Associação Internacional de Alzheimer (ADI), em 1994.

No Brasil, em 10 de julho de 2009 foi sancionada a Lei nº 11.736 que institui a data de 21 de setembro como Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. Essa lei foi uma iniciativa do senador Tião Viana para garantir que a população seja conscientizada sobre o reflexo dessa doença na sociedade.

Saiba sobre a doença. A doença de Alzheimer, em geral, acomete inicialmente a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, pode atingir também outras regiões do cérebro, comprometendo assim outras funções.

A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior. O médico é o melhor conselheiro e apenas ele é capaz de avaliar a necessidade do uso dessas medicações.

É importante informar que, apesar de não haver tratamento curativo, é possível fazer muito em prol desses pacientes através de cuidados específicos e dirigidos a cada fase evolutiva, melhorando em muito a qualidade de vida dessas pessoas.

A Doença de Alzheimer recebeu este nome depois que o Dr. Alois Alzheimer descreveu, em 1906, as mudanças ocorridas no tecido cerebral de uma mulher que faleceu em decorrência do que era conhecido como uma forma de doença mental no idoso. Essas mudanças hoje são reconhecidas como características da alteração do tecido cerebral na doença de Alzheimer.

A doença afeta todos os grupos da sociedade, não tendo influência a classe social, o sexo, o grupo étnico ou a localização geográfica. Embora seja mais comum em pessoas idosas, também as pessoas jovens podem ser afetadas.

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