Secretaria de Saúde promove simpósio para discutir sarampo e rubéola

02/10/2002

A Secretaria de Saúde de Campinas, com apoio do Ministério e da Secretaria de Estado da Saúde, promove nesta quinta-feira, 3 de outubro, um simpósio sobre sarampo, rubéola e sobre a síndrome da rubéola congênita. Estas são conhecidas também como doenças exantemáticas – aquelas que provocam bolhas ou pintas vermelhas na pele. O evento ocorre no Nacional Inn, a partir das 8h30.

O objetivo é atualizar e fornecer subsídios para médicos e enfermeiros que atuam na cidade para que eles possam desencadear ações para erradicação do sarampo e controle da rubéola e da síndrome da rubéola congênita.

Saiba sobre a rubéola - Campinas confirmou, em 2.002, dois casos de rubéola e está investigando outros 70. Em 2001 foram 18 casos. Em 1998, o município enfrentou uma epidemia de rubéola, quando a maioria dos casos foi registrada em mulheres em idade reprodutiva. O último caso confirmado de rubéola congênita foi notificado em 1996. A rubéola, quando atinge mulheres grávidas, pode provocar seqüelas no feto ou até mesmo aborto.

Saiba sobre o sarampo - O sarampo é uma doença grave e que pode levar à morte. A cidade enfrentou uma epidemia da doença em 1997. Após o episódio, a cidade realizou campanha de vacinação tendo registrado o último caso em 2000.

Porém, é necessário manter a vigilância para evitar que a doença seja reintroduzida na cidade principalmente porque, atualmente, ocorrem vários surtos em países da Europa e no Japão. O vírus do sarampo também circula na América Latina, onde o principal risco é representado pela Venezuela, País que faz fronteira com o Brasil. Lá, foram confirmados, desde setembro do ano passado, mais de 1.800 casos autóctones de sarampo. Na Colômbia também foram confirmados casos.

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