Saúde desenvolve ação de controle de roedores em imóvel no Jardim do Lago

15/10/2007

Autor: Denize Assis

A Secretaria de Saúde de Campinas, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), promoveu nesta segunda-feira, dia 15 de outubro, ação de controle de roedores num imóvel no Jardim do Lago, na rua dr. Manoel Alexandre M. Machado, 734, região sul da cidade.

A atividade é complementar aos trabalhos de limpeza promovidos no local pela Prefeitura entre os dias 5 e 10 de outubro, quando foram removidas 55 toneladas de resíduos entre móveis velhos, latas, garrafas, potes, caixas, materiais orgânicos, roupas velhas, restos de telhas, plásticos, papéis e outros tipos de entulhos. Todo o material foi levado para o aterro sanitário.

O imóvel, inacabado e invadido por um casal, estava classificado como ponto de risco para a saúde pública por conter criadouros de mosquito da dengue e abrigos de ratos, baratas, escorpiões, aranhas, cobras, carrapatos, caramujos e outros.

“Após a limpeza, a equipe do CCZ fez vistoria no local para avaliar que outras medidas seriam necessárias. Como ação imediata, com base em critérios técnicos, decidimos pela colocação de iscas rodenticidas (envenenadas). Além disso, vamos monitorar o local durante quatro semanas”, informou o técnico em agropecuária Diego Vinícius De Nadai, do CCZ.

Segundo Diego, as iscas são colocadas em caixas adequadas, portanto não há riscos para o para o homem ou para outros animais.

Toda ação de remoção de resíduos e outras providências foram desencadeadas pela Secretaria de Saúde, por meio do Centro de Saúde Vila Rica, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) e da Vigilância em Saúde (Visa) Sul, com apoio do CCZ, da Secretaria de Infra-estrutura, da Administração Regional (AR) 6, do Departamento de Parques e Jardins e da Guarda Municipal.

Para o casal que morava no local, foi elaborado um projeto terapêutico. Além disso, a proprietária foi conscientizada sobre a necessidade de reestruturar o imóvel para evitar outras invasões e outras situações de danos à saúde pública.

Segundo o supervisor de controle ambiental da Visa Sul, Jeovani Alves Santos, que acompanhou toda a ação, casos como este, de pessoas que têm o comportamento de acumular coisas, não são incomuns. “Na rotina do nosso trabalho encontramos muitas situações parecidas. Solicitamos à população que comunique ao centro de saúde mais próximo ou à vigilância em saúde este tipo de ocorrência, não como uma postura de denúncia, mas entendendo que são pessoas que precisam de ajuda, de assistência à saúde. Nossa ação vai muito além da remoção de entulhos”, afirmou.

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