Centros de Saúde Santa Bárbara e São Vicente incentivam teste de HIV

30/10/2007

Autor: Eli Fernandes

Os Centros de Saúde do Parque Santa Bárbara (Região Norte) e do Jardim São Vicente (Região Sul) realizam, nesta quarta-feira, 31 de setembro de 2007, das 7h às 19h, a campanha “Fique Sabendo”, de incentivo ao aconselhamento e teste de HIV (vírus que causa a aids). As ações têm apoio e matriciamento do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria Municipal de Saúde.

O objetivo é aumentar a realização de testes de HIV e DSTs, principalmente entre as mulheres. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem no Brasil cerca de 600 mil pessoas vivendo com o HIV. Dessas, estima-se que aproximadamente 400 mil não sabem de sua condição sorológica. Em Campinas, com base em projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que pelo menos 2.000 pessoas têm HIV e não sabem.

O diagnóstico é considerado fundamental para o controle da epidemia de aids e importante para a realização de tratamento que garanta a qualidade de vida da pessoa com HIV/aids. O diagnóstico também pode fazer a diferença na gravidez. Mães que vivem com HIV/aids podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se orientadas corretamente e se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e puerpério.

O teste e o tratamento são gratuitos. Além disso, quem realiza o teste deve contar com apoio e orientação psicológica antes e depois do resultado. Em Campinas, além dos Centros de Saúde, o teste pode ser feito no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro de Referência do PMDST/Aids. O teste é gratuito, sigiloso (só quem faz fica sabendo o resultado) e pode ser, inclusive, anônimo.

Para saber mais sobre o teste no CTA, a população deve ir ao Centro de Referência DST/Aids, à rua Regente Feijó, 637, Centro, de segunda a sexta, das 7h às 20h, ou informar-se pelo telefone (19) 3236 – 3711. Campinas notificou cerca de 4,7 mil casos de aids desde o início da epidemia, nos anos 80, até 30 de novembro de 2006. A principal forma de transmissão do HIV é através das relações sexuais sem camisinha. A epidemia tem crescido principalmente entre as mulheres.

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