Secretaria de Saúde de Campinas e DRS VII discutem Plano Metropolitano de Saúde

10/10/2008

Autor: Denize Assis

A Secretaria de Saúde de Campinas, representada pelo secretário municipal de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, e pela diretora do Departamento de Gestão e Desenvolvimento Organizacional, Maria Cecília Brandt Piovesan, reuniu-se na última quarta-feira, dia 8 de outubro, com a Diretoria Regional de Saúde (DRS) VII, representada pelo seu diretor, José Carlos Ramos de Oliveira, para discutir a construção de um Plano Metropolitano de Saúde.

Entre os projetos propostos para ampliar a oferta de serviços para a população da região constam dois ambulatórios de especialidades médicas: um no Complexo Hospitalar Ouro Verde e outro em área anexa ao Hospital Municipal Mário Gatti. Também foi colocada a proposta de um Centro de Atendimento Oncológico junto à DRS, com enfoque aos cânceres de próstata, intestino, cabeça e pescoço.

Um outro projeto regional, previsto para ser iniciado em 2009, é a criação de um centro intersetorial de atenção à mulher que vai ter um caráter mais amplo de assistência, com atendimento à mulher também como cidadã, olhando seus direitos de inclusão social, de exercício de cidadania, assistência legal e assim por diante.

Além disso, na mesma linha de raciocínio de inserção metropolitana, Campinas já enviou ao Ministério da Saúde o projeto para construção do Pronto-Socorro (PS) Metropolitano. Trata-se de uma unidade de urgência que visa atender a população moradora nas áreas limítrofes entre Campinas, Sumaré e Hortolândia.

O PS será construído num local da região norte de Campinas, próximo ao Pronto-Socorro da Vila Padre Anchieta onde, atualmente, cerca de 40% dos atendimentos referem-se a moradores de Sumaré e Hortolândia. A previsão é que a unidade seja entregue para a população em 2009/2010.

Segundo o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, Campinas tem inserção importante na região e, portanto, necessita ter uma visão metropolitana. “Nossa cidade tem uma vocação na área de assistência médica. Além disso, comunica-se com vários municípios que são separados geograficamente apenas por ruas, como ocorre com Sumaré, Hortolândia e Valinhos. Portanto, considerando a população da região que acaba sendo usuária dos equipamentos de Campinas, é necessário termos um entendimento metropolitano na área da saúde”, afirma.

José Francisco Saraiva diz que é necessário organizar, planejar e ampliar, junto com a DRS VII e municípios vizinhos, o atendimento à saúde da população para que se viabilizem equipamentos adequados para a demanda. O secretário afirma que, com esta visão metropolitana dentro de um pacto entre os municípios, é possível ampliar, por meio da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde, os recursos que, atualmente, são oriundos apenas de Campinas, além de qualificar a assistência ao usuário nas áreas de urgência e emergência, assistência a especialidades e hospitalar.

“Quando é implementado um caráter metropolitano, o Ministério e o Estado passam a ter o entendimento de que está sendo realizado um investimento que contempla toda uma região e, dentro deste entendimento, fica muito mais fácil a liberação dos recursos não só para investimento, mas para manutenção e custeio”, diz José Francisco Saraiva.

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