Campinas avalia nível de infestação do mosquito da dengue

20/10/2009

Autor: Denize Assis

A Secretaria de Saúde de Campinas iniciou na segunda-feira, dia 19 de outubro, mais uma pesquisa sobre a infestação do mosquito da dengue. Trata-se do Levantamento Rápido de Índices de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado nos municípios brasileiros com maior probabilidade de ocorrência de casos.

O objetivo é identificar áreas de maior risco de transmissão e intervir para evitar aumento de casos nos meses de calor e chuva.

A metodologia desse levantamento consiste em trabalhar áreas, por amostragem, em todas as regiões da cidade. As equipes de campo têm a missão de identificar os criadouros, coletar as larvas e encaminhá-las para análise de laboratório, o que vai revelar se as amostras são do mosquito da dengue. Isso indicará quais áreas estão mais infestadas.

Durante o trabalho, os agentes visitam casas, lotes baldios, comércios, prédios públicos, dependendo do sorteio previsto no critério de amostragem. Além disso, o LIRAa aponta quais são os principais criadouros – vasos, calhas, pneus, jarros, caixas d’água, garrafas pet, etc

“É importante que as famílias recebam as equipes. Os agentes trabalham devidamente identificados. Se houver dúvida, a pessoa deve ligar no Centro de Saúde ou no telefone 156”, afirma o médico sanitarista André Ribas Freitas, da Vigilância em Saúde de Campinas. Segundo ele, os agentes de campo aproveitam a ocasião parta inviabilizar criadouros.

O sanitarista informa que, além da Prefeitura, que deve fazer sua parte, cada cidadão precisa estar atento no seu cotidiano para as ações que podem evitar a doença. “A regra básica é eliminar ou inviabilizar todo e qualquer local que acumule água e que são potenciais criadouros”, diz.

Campinas registrou, em 2009, 189 casos autóctones de dengue. Em 2008, foram 259.

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