Caps Antonio da Costa Santos comemora 11 anos

03/10/2012

Autor: Diego Geraldo

Nesta quarta-feira, dia 3 de outubro, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Antonio da Costa Santos, localizado no Parque Prado, região Sul, comemora 11 anos. Para celebrar a data foram organizados diversos eventos.

Às 14h terá início uma oficina com os participantes do Ponto de Cultura Maluco Beleza (que têm um programa de rádio transmitido pela Rádio Educativa). Em seguida haverá uma apresentação do grupo Retalhos de Cetim (formado por usuários e funcionários da saúde mental); um show com Fernando Martins; a exposição de fotográfica Primavera, de Aliandra R. Leite; e a exposição do Grupo de Escrita.

Na quinta-feira, dia 4 de outubro, haverá o Baile Flash Back, no Centro de Convivência Rosa dos Ventos e na sexta-feira, dia 5 de outubro, o usuários participam do Intercaps, um torneio de futebol.

O Caps Antonio da Costa Santos fica na Avenida Brunoro de Gasperi, 280, no Parque Prado.

Caps

Os Caps são unidades de referência secundária (intermediárias) de saúde mental, com equipe multiprofissional e têm como missão tratar de forma intensiva os portadores de transtorno mental grave com idade superior a 14 anos. O tratamento é feito na comunidade, junto às famílias, evitando a internação psiquiátrica integral e promovendo a reabilitação psicossocial dos cronicamente comprometidos.

A unidade Antonio da Costa Santos foi inaugurada em 3 de outubro de 2001 como referência para a região Sul da cidade. A primeira sede era em uma casa alugada na Vila Georgina. Em setembro de 2005, o serviço mudou-se para uma casa própria no Parque Prado, uma construção planejada especialmente para abrigar o serviço.

Hoje, a unidade atende mais de 300 usuários, sendo referência para uma população de 300 mil habitantes. O Caps é gerido pelo Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, que tem convênio com a Secretaria Municipal de Saúde.

Parceria

Em 1991, a partir da parceria entre a Prefeitura e o Cândido Ferreira, inúmeras transformações começam a ocorrer no tratamento da saúde mental do município. Ao longo dos anos 90, várias iniciativas começaram a apontar rupturas com o modelo tradicional, entre elas as moradias extra-hospitalares, o Hospital-Dia e o Núcleo de Oficinas de Trabalho (NOT). A participação social se tornou um processo irreversível, que avançava a cada ano.

A partir de 2000, a criação dos Caps e Centros de Convivência marcam uma nova forma de cuidado em Saúde Mental, com base no convívio social e familiar, tendo como eixos fundamentais a promoção dos direitos humanos e a valorização da cidadania.

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