Saúde promove atividades educativas na 'Semana dos Bons Dentes'

30/10/2012

Autor: Juliana Perrenoud

Tarde de chuva, ventos que chegam a 80 km/h, raios e trovoadas em Campinas. Uma árvore de grande porte cai sobre os fios da rede elétrica, causando interrupção no fornecimento de energia para centenas de casas e para o maior Hospital terciário da cidade, o Mário Gatti. As equipes da empresa de energia chegam rapidamente, mas a árvore deve ser removida com segurança para, só então, o fornecimento ser restabelecido.

O cenário descrito acima aconteceu em meados do ano passado. Porém, mesmo faltando energia em quase todo o bairro, os Prontos Socorros Adulto e Infantil, Unidade de Terapia Intensiva Adulta e Pediátrica, os quatro andares das enfermarias, o elevador do prédio das enfermarias, Lactário, Centro Cirúrgico, Central de Materiais, Cozinha, iluminação do Prédio Administrativo, o servidor de processamento de dados (CPD), o PABX e o Laboratório do Hospital continuaram funcionando normalmente.

Dois grupos de geradores garantem que, em caso de falta de energia, interrupção para manutenção ou modernização da rede elétrica, todos os equipamentos continuem funcionando. “Isso é essencial para garantir a vida de centenas de paciente: os que estão internados, os que estão no meio de um procedimento cirúrgico, ou os que irão passar por atendimento”, explica o presidente do Hospital, Salvador Affonso Fernandes Pinheiro.

De acordo com a coordenadora do setor de Manutenção, a engenheira Daniela Pilon, para que não haja riscos, um técnico eletricista realiza testes diários no gerador para verificar seu funcionamento. “Além disso, temos um contrato de manutenção preventiva e corretiva com a empresa fabricante dos geradores, que faz a manutenção preventiva mensal e corretiva, quando necessário”, conta.

O Gerente de Operações da CPFL Energia, Rodrigo De Vasconcelos Bianchi, observa que “em uma eventual falta de energia, a prioridade de reestabelecimento acontece em hospitais, postos de saúde, delegacias, escolas e locais previamente cadastrados, como por exemplo, residências com UTI moveis e respiradores artificiais. A CPFL já realiza um trabalho preventivo para que estes locais possuam uma rede mais robusta e moderna.”

Com esse grupo de geradores (um de 330 KVA e outro de 340KVA), o Hospital atende a Lei n° 9.858 de 28/09/1998 que "Dispõe sobre a obrigatoriedade de hospitais, prontos-socorros e clínicas, instalados no município de Campinas, a instalarem geradores de energia elétrica".

Fotos de Luiz Granzotto

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