Centro de Saúde Dic 3 promove passeio ao Bosque dos Jequitibás

12/11/2002

Atividade atende à reivindicação dos cidadãos da terceira idade que utilizam o serviço. 
Eles querem mais saúde e muito mais lazer.

Idosos atendidos pelo CS (Centro de Saúde) Dic 3 vão fazer um programa bem diferente na tarde desta quarta-feira, 13 de novembro. Eles vão passear no Bosque dos Jequitibás. A programação faz parte das atividades desenvolvidas pelas equipes do Paidéia – Saúde da Família do CS Dic 3.

O objetivo é promover a saúde destas pessoas que se juntaram por terem em comum problemas como diabetes e hipertensão. O passeio, gratuito, será acompanhado pelo médico generalista Júlio César Gonçalves e por agentes comunitários de saúde.

O CS Dic 3 fica na região Sudoeste de Campinas e é referência para 48 mil pessoas de 12 bairros. Dentre os vários trabalhos desenvolvidos pelo serviço, constam as atividades direcionadas aos idosos. São vários grupos como o de caminhada, às quartas-feiras de manhã, quando as pessoas também assistem aulas de ginástica postural.

Às segundas e sextas-feiras, se reúnem os grupos de idosos interessados em aprender e praticar artesanato. Eles recebem aulas de crochê, pintura, ponto cruz, entre outras. O material utilizado nas aulas é oriundo de doações.

Uma vez por mês, os grupos da diversas atividades se reúnem na Sede Social do Dic para palestras e outros tipos de confraternização. Neste mês, a atividade escolhida é o passeio no Bosque dos Jequitibás. Esta é a primeira vez que a atividade inclui um passeio a um parque público.

De acordo com a auxiliar de enfermagem Andréa Barbosa Furquim, uma das queixas dos idosos atendidos pelo CS Dic 3 é a carência de atividades de lazer. "As opções são poucas e eles adoram festas, passeios, bate papo. E é isso que estamos proporcionando", diz. Andréa lembra que o trabalho é uma das diretrizes do Paidéia – Saúde da Família. "Trabalhamos para prevenir doenças e promover a saúde e a autonomia das pessoas", afirma.

E o Paidéia tem ajudado muitas pessoas a vencerem a doença. A auxiliar de enfermagem lembra o caso de uma paciente hipertensa, que nunca conseguia abaixar a pressão. "Encaminhada para o grupo de artesanato, atualmente, esta pessoa tem a doença sob controle, além de ter apresentado melhoras em vários aspectos relativos à saúde", conta. Um outro exemplo é o de um homem que, acometido por um derrame, conseguiu se reabilitar depois que começou a freqüentar o grupo de ginástica postural. "A cadeira de rodas que ele utilizava foi doada para um outro usuário nosso. E assim, ouvindo cada cidadão, identificando sua necessidade e respondendo com responsabilidade, vamos promovendo a saúde e construindo uma corrente de solidariedade", finaliza Andréa.

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