Atividade
atende à reivindicação dos cidadãos da terceira idade que
utilizam o serviço.
Eles querem mais saúde e muito mais lazer.
Idosos
atendidos pelo CS (Centro de Saúde) Dic 3 vão fazer um
programa bem diferente na tarde desta quarta-feira, 13 de
novembro. Eles vão passear no Bosque dos Jequitibás. A
programação faz parte das atividades desenvolvidas pelas
equipes do Paidéia – Saúde da Família do CS Dic 3.
O objetivo é
promover a saúde destas pessoas que se juntaram por terem em
comum problemas como diabetes e hipertensão. O passeio,
gratuito, será acompanhado pelo médico generalista Júlio César
Gonçalves e por agentes comunitários de saúde.
O CS Dic 3 fica
na região Sudoeste de Campinas e é referência para 48 mil
pessoas de 12 bairros. Dentre os vários trabalhos desenvolvidos
pelo serviço, constam as atividades direcionadas aos idosos. São
vários grupos como o de caminhada, às quartas-feiras de manhã,
quando as pessoas também assistem aulas de ginástica postural.
Às segundas e
sextas-feiras, se reúnem os grupos de idosos interessados em
aprender e praticar artesanato. Eles recebem aulas de crochê,
pintura, ponto cruz, entre outras. O material utilizado nas
aulas é oriundo de doações.
Uma vez por mês,
os grupos da diversas atividades se reúnem na Sede Social do
Dic para palestras e outros tipos de confraternização. Neste mês,
a atividade escolhida é o passeio no Bosque dos Jequitibás.
Esta é a primeira vez que a atividade inclui um passeio a um
parque público.
De acordo com a
auxiliar de enfermagem Andréa Barbosa Furquim, uma das queixas
dos idosos atendidos pelo CS Dic 3 é a carência de atividades
de lazer. "As opções são poucas e eles adoram festas,
passeios, bate papo. E é isso que estamos proporcionando",
diz. Andréa lembra que o trabalho é uma das diretrizes do Paidéia
– Saúde da Família. "Trabalhamos para prevenir doenças
e promover a saúde e a autonomia das pessoas", afirma.
E o Paidéia
tem ajudado muitas pessoas a vencerem a doença. A auxiliar de
enfermagem lembra o caso de uma paciente hipertensa, que nunca
conseguia abaixar a pressão. "Encaminhada para o grupo de
artesanato, atualmente, esta pessoa tem a doença sob controle,
além de ter apresentado melhoras em vários aspectos relativos
à saúde", conta. Um outro exemplo é o de um homem que,
acometido por um derrame, conseguiu se reabilitar depois que
começou a freqüentar o grupo de ginástica postural. "A
cadeira de rodas que ele utilizava foi doada para um outro usuário
nosso. E assim, ouvindo cada cidadão, identificando sua
necessidade e respondendo com responsabilidade, vamos promovendo
a saúde e construindo uma corrente de solidariedade",
finaliza Andréa.