Campinas avalia cobertura vacinal do sarampo

01/11/2011

Autor: Denize Assis

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), promove no próximo sábado, 5 de novembro, uma pesquisa para avaliar a cobertura vacinal da Tríplive Viral (TV) em crianças de 1 a 6 anos. Esta vacina protege contra sarampo, caxumba e rubéola.

Trata-se do Monitoramento rápido para avaliar a cobertura vacinal da Tríplive Viral (TV) que será realizado de casa em casa em 62 conglomerados de todas as regiões da cidade. Os locais a serem pesquisados foram sorteados aleatoriamente, por Centro de Saúde, de acordo com metodologia recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). O objetivo da pesquisa é avaliar se as crianças desta faixa etária estão imunizadas contra o sarampo.

Com os resultados será possível avaliar se as atividades de vacinação da rotina e da campanha de seguimento contra o sarampo, realizada em junho, foram eficazes e atingiram o público alvo. As conclusões também fornecerão subsídios para novas estratégias de vacinação.

A expectativa é atingir 3.100 crianças, o que representa uma amostra de 4% do total da população de 78.602 moradores de Campinas entre 1 e 6 anos de idade. A cobertura vacinal da Tríplice Viral, conforme esquema do calendário de rotina do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, é de 95%. Na campanha de seguimento contra o sarampo, realizada em junho deste ano, o percentual de vacinados foi de 90%.

Para realizar o monitoramento, a Secretaria de Saúde vai mobilizar em torno de 350 pessoas, divididas em 62 equipes, cinco supervisores, motoristas e um coordenador geral na Covisa. As equipes irão de casa em casa e vão avaliar a carteira de vacina das crianças que moram no domicílio pesquisado. Ainda será oferecida vacina para crianças que não tiverem tomado as doses preconizadas.

“É extremamente importante que as famílias recebam as equipes. Os profissionais atuam devidamente identificados e foram treinados para a atividade, que é gratuita. Em caso de dúvida, os moradores podem esclarecê-las por meio do telefone 156 da Prefeitura ou pelo telefone 160, do Disque Saúde. As informações obtidas são sigilosas e os resultados não serão divulgados nominando pessoas”, afirma a enfermeira sanitarista Maria do Carmo Ferreira, da Vigilância Epidemiológica de Campinas e uma das responsáveis pela pesquisa.

Segundo a sanitarista, a pesquisa é por amostragem e o resultado é essencial para a saúde pública, uma vez que o sarampo é uma doença em fase de erradicação nas Américas. “A partir deste inquérito, poderemos aprimorar o trabalho e assegurar que todas as crianças estejam vacinadas adequadamente, evitando a constituição de grupos de pessoas não protegidas contra uma doença que pode ser evitada através de vacina”, diz Maria do Carmo.

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