CS de Sousas participa do Reviva Atibaia

23/11/2012

Autor: Marina Avancini

No próximo domingo, 25 de novembro, funcionários do Centro de Saúde (CS) de Sousas estarão em uma barraca na Praça Beira Rio, no centro do distrito, para medir a pressão, fazer exames de glicemia e orientar a população sobre a Febre Maculosa Brasileira (FMB) e a Leishmaniose Visceral Canina.

A ação do "Espaço Saúde" vai acontecer durante a 15ª edição do Reviva o Rio Atibaia, projeto de conscientização ambiental que conta com diversas atividades, entre 9h e 13h. De acordo com a enfermeira do CS de Sousas Gisele Cazinato Gomes, o objetivo do serviço de saúde é orientar e esclarecer dúvidas da população sobre as duas doenças, além de monitorar a pressão e a glicemia da população.

Neste ano, Campinas registrou cinco casos de febre maculosa, sendo que três pessoas morreram. Segundo informações do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), entre 2009 e outubro de 2012, 25 cães foram diagnosticados com leishmaniose em Sousas e Joaquim Egídio.

Sintomas e cuidados

A FMB é uma doença infecciosa, transmitida pelo carrapato estrela, também conhecido como "micuim" ou "vermelhinho", contaminado pela bactéria. Em Campinas, o principal hospedeiro do carrapato é a capivara.

As pessoas que tiveram picada de carrapato ou estiveram em ambientes com capivaras e/ou carrapatos, devem informar ao médico para que o tratamento seja iniciado rapidamente e, dessa forma, não evolua para um quadro mais grave.

A Leishmaniose Visceral Canina é transmitida pela fêmea do mosquito flebotomínea, também conhecido como mosquito palha ou birigui. Os cães podem ficar infectados por vários anos sem apresentar sinais clínicos. Os sintomas da doença nos animais são apatia, lesões de pele, queda de pelos ao redor dos olhos e das orelhas e emagrecimento, conjuntivite e crescimento anormal das unhas.

Para evitar a doença é importante que os cães usem coleiras repelentes e sejam mantidos em uma área protegida por tela entre o entardecer e o amanhecer, horário de maior incidência do mosquito transmissor. A criação e proliferação do inseto vetor, que se reproduz em matéria orgânica e em criadouros de animais, deve ser evitada com a retirada de folhas de árvores, fezes de animais e restos de madeiras e frutas.

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