Desde 2.001, a
Prefeitura tem investido muito para melhorar e ampliar a
infraestrutura da rede municipal de saúde. Módulos, Centros
de Saúde, Centros de Referência, pronto-socorro, laboratório,
centro de imagem e outros serviços foram inaugurados.
"As novas unidades e a ampliação de dezenas de outras
permitiu ampliar e facilitar o acesso à saúde a milhares de
pessoas que estavam excluídas do sistema exatamente nas regiões
mais empobrecidas da cidade", diz Roberto Marden, diretor
de saúde de Campinas.
Segundo ele,
até dezembro de 2.003, a Secretaria de Saúde inaugurou treze
módulos de saúde da família e colocou para funcionar três
Centros de Saúde, o Carvalho de Moura, na Região Sul, o União
dos Bairros, na Região Sudoeste, e o Parque Itajaí, na Região
Noroeste da cidade.
Também
inaugurou o Pronto-Socorro do São José, o novo laboratório
de análises clínicas, as novas dependências do Centro de Saúde
São Marcos e o Centro de Imagens, estes dois últimos no
Complexo Ouro Verde.
Na área de
saúde mental, foram abertos os Centros de Atenção
Psicossocial (Caps) Antônio da Costa Santos, na Região Sul,
Esperança, na Região Leste e David Capistrano, na Sudoeste.
A cidade também ganhou dois Centros de Referência (CR), o CR
em DST/Aids e o CR em Reabilitação Física. A área de saúde
bucal também foi implementada a inauguração de um serviço
de diagnóstico e tratamento de lesões bucais.
Roberto
Marden informa ainda que as mudanças promovidas na
infraestrutura dos serviços, aliada às outras modificações
implementadas na área de saúde por meio do Programa Paidéia,
possibilitaram uma maior agilidade dos serviços, além de
reduzir a fila em muitos módulos e centros de saúde.
O diretor diz
que a procura pelos prontos-socorros diminuiu e a produção
da Secretaria aumentou. Atualmente, são realizadas, em, média,
170 mil consultas por mês na rede própria e conveniada. De
acordo com dados da Secretaria de Saúde, o número é 70%
maior que a média mensal verificada no início de 2001,
quando eram realizadas 100 mil.
O gasto com
medicamentos dobrou. Em maio de 2001, eram consumidos R$ 350
mil/mês com remédios. O montante atingiu o dobro, R$ 700, em
setembro de 2002, e, atualmente, já chega a R$ 900 mil
mensais.