Prefeito assina contrato de construção do PS Metropolitano que atenderá três municípios

21/12/2010

Autor: Denize Assis

Obras estimadas em R$ 6 milhões serão iniciadas em fevereiro de 2011 e unidade deve entrar em funcionamento um ano e meio depois

O prefeito de Campinas, dr. Hélio de Oliveira Santos, o secretário municipal de Saúde José Francisco Kerr Saraiva e autoridades de Sumaré e Hortolândia assinaram às 15h desta segunda-feira, dia 20 de dezembro, na Sala Azul do 4º andar da Prefeitura o contrato para construção do Pronto-Socorro (PS) Metropolitano.

O PS será construído na Avenida Papa João Paulo II, na região norte de Campinas, em frente ao Pronto-Socorro da Vila Padre Anchieta, que será integrado à nova unidade. O PS Metropolitano atenderá a população moradora nas áreas limítrofes entre as três cidades (Campinas, Sumaré e Hortolândia).

O projeto para a construção do PS foi aprovado pelo Ministério da Saúde e o dinheiro já está disponível na Caixa Econômica Federal (CEF). O investimento será de R$ 6 milhões, sendo 80% de verba do Governo Federal e 20% de contrapartida da Prefeitura de Campinas. O custeio, estimado em R$ 1,2 milhão mensais, será dividido entre os três municípios envolvidos num valor proporcional ao número de pacientes atendidos de cada cidade. As obras estão previstas para serem iniciadas em fevereiro de 2011 e a unidade está programada para entrar em atividade 1 ano e meio após.

“Há quatro anos buscamos abolir o conceito de invasão do nosso vocabulário e perseguimos a meta de corrigir e administrar a questão dos pacientes que migram de outros municípios para serem atendidos aqui. Tudo isto, considerando os princípios do SUS de integralidade e universalidade. Desta forma, nasceu a proposta deste PS, o primeiro com conceito metropolitano no País e que vai servir como piloto para implantação de unidades nos mesmos moldes em outras regiões metropolitanas”, disse o secretário José Francisco Kerr Saraiva.

O prefeito dr. Hélio disse, na cerimônia, que se sentia honrado em assinar o contrato e agradeceu ao presidente Luís Inácio Lula da Silva e ao ministro da Saúde José Gomes Temporão. Segundo o prefeito, das cinco diretrizes mais importantes do Ministério da Saúde, uma é a urgência e emergência.

“Campinas, com esta unidade e o PS Sul-Leste, vai atender ao que preconiza a Organização Mundial de Saúde. Atualmente, 40% de todo atendimento no PA Anchieta referem-se a moradores de Sumaré e Hortolândia. Então, considerando os princípios do SUS, tornou-se fundamental que se sofisticasse esta atenção. E a decisão por este modelo metropolitano de atendimento foi uma decisão do ministro da Saúde já que servirá como referência para implantação em outras regiões do País”, disse dr. Hélio.

O prefeito de Campinas ainda citou outros programas desenvolvidos por Campinas que vão servir como modelo para o País como o Centro de Referência à Saúde do Idoso, que foi o primeiro do país, o Programa de Prevenção da Obesidade na Infância e Adolescência, em fase de implantação, o Programa de Saúde do Homem e o Programa de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. “São medidas que vão contribuir para a Saúde Pública do Brasil”, afirmou.

Ele ainda citou a construção de mais duas unidades de urgência e emergência, o Pronto Atendimento Sul-Leste e uma outra unidade em parceria com a Unicamp, na região Norte de Campinas.

O PS Metropolitano foi planejado nos moldes do PS Sérgio Arouca ou PS do Campo Grande. Uma unidade moderna, com dimensionamento para uma população de 400 mil e que, portanto, necessita de centro cirúrgico e um número mínimo de leitos - cerca de 25 leitos de observação. A unidade vai permitir realizar entre 500 e 600 consultas por dia. Contará com três equipes atendendo simultaneamente com pediatras, clínicos gerais, plantonistas de odontologia e outros.

Além do prefeito dr. Hélio e do secretário de Saúde José Francisco Saraiva, também estavam presentes na cerimônia desta segunda-feira integrantes do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC); representantes da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Pedro Humberto Scavariello; o presidente do Hospital Municipal Mário Gatti, Salvador Affonso Fernandes Pinheiro; o diretor do Samu/192 Campinas, José Roberto Hansen; secretários municipais de Campinas; representantes da Câmara de Vereadores; gestores e técnicos da Secretaria de Saúde de Campinas e de outros municípios da Região Metropolitana; o representante da empresa Esteto Engenharia, responsável pela obra, Frederico Krejici; e a imprensa.

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