Documento inédito aponta doenças que mais causam morte em Campinas
11/12/2013
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O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), da Secretaria de Saúde de Campinas, lança o “Relatório Anual da Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis” e a “Implantação da Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) em Campinas”. O documento inédito será divulgado nesta quinta-feira, 12 de dezembro, das 10 às 12 horas, no Salão de Eventos UPA Centro, e aponta as doenças que mais matam no município.
De acordo com o médico epidemiologista André Ricardo Ribas Freitas, do Devisa, as DCNTs são as principais causas de morte no Brasil e no mundo, correspondendo a 63% dos óbitos em Campinas em 2010. “O relatório é o primeiro resultado material, faz parte de um plano de en-frentamento a essas doenças e pretende nortear as políticas públicas de saúde”, explica Freitas.
Os números apontam as doenças do aparelho circulatório, como as cardiovasculares e as cerebrovasculares, como as que mais matam no município. Em seguida estão os cânceres, as do-enças respiratórias crônicas e o diabetes. “Na maioria dessas doenças, os fatores de risco po-dem ser reduzidos com mudanças de hábitos, como prática de atividade física, alimentação saudável, redução da obesidade, controle da hipertensão, do tabagismo e diabetes”, disse.
O documento é resultado da adesão da cidade de Campinas a um incentivo do Ministério da Saúde para que os municípios com mais de 1 milhão de habitantes elaborassem o Plano de Ações de Vigilância e Monitoramento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Para a criação do documento, foi criado um Grupo Técnico interdepartamental com representantes do Devisa, Departamento de Gestão e Desenvolvimento Organizacional (DGDO) e Distritos de Saúde para coordenar as ações de Vigilância e Prevenção das doenças. “Este relatório é um marco e espe-ramos aprimorá-lo ao longo do tempo”, finaliza Ribas.