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06/01/2017

Notícia - Lei transforma câncer em doença de notificação obrigatória em Campinas

 

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, sancionou nesta sexta-feira, 6 de janeiro, a lei que torna obrigatória a notificação à Secretaria de Saúde de todos os casos de câncer em Campinas.

Desta forma, todas as instituições de saúde, públicas ou privadas, que atendem pacientes com câncer (pacientes oncológicos) para diagnóstico ou tratamento deverão informar os casos para o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), órgão da Secretaria de Saúde responsável por registrar as informações. O Devisa já trabalha com um conjunto de doenças de notificação obrigatória, mas a lista não incluia os casos de câncer.

Segundo o secretário de Saúde, Carmino de Souza, a ideia é obter informações mais completas sobre os vários tipos de câncer. A medida também visa identificar os grupos de risco, avaliar e acompanhar a mortalidade, planejar e participar de estudos epidemiológicos.

O secretário afirmou que a vigência da lei também permitirá “planejar políticas públicas ligadas à questão do câncer na nossa população, desenvolvendo programas de controle e prevenção, além de auxiliar na formação de recursos humanos de áreas afins e fornecer subsídios aos serviços que fazem o tratamento, a recuperação e o seguimento dos pacientes com câncer. Sem dúvida, é um avanço.”

Na mulher, o câncer de maior incidência em Campinas é o de mama, seguido do de colo uterino. No homem, o de próstata, seguido do de pulmão. A primeira causa de morte no município são as doenças cardiovasculares.

Centro de Diagnóstico de Câncer

Está sendo construído em Campinas, na Avenida das Amoreiras, o Centro de Diagnóstico de Câncer do Hospital de Câncer de Barretos. No local serão realizados exames preventivos de mama e de colo do útero.

O Hospital de Câncer de Barretos também contará com cinco carretas de prevenção e educação, que ficarão abrigadas na área cedida, mas percorrerão os bairros, equipadas para realizar exames preventivos de mama, colo de útero, pele e pulmão. Quatro serão utilizadas para diagnóstico, e uma para educação. 

 

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