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25/04/2017

Notícia - Saúde adota ampliação de leitos e prevenção no combate ao vírus sincicial

 

A Secretaria Municipal de Saúde encaminhou nesta terça-feira, 25 de abril, um informe a todas as unidades de saúde contendo orientações sobre medidas de prevenção ao vírus sincicial respiratório (VSR). A pasta planeja ainda ampliar as ações educativas para outras secretarias, como a de Educação. O objetivo é divulgar nas creches as ações de prevenção ao vírus, uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e dos pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas. 

“Temos que passar para a população as medidas de prevenção ao vírus, que são simples: manter a casa arejada, não levar as crianças para aglomerações. E quem convive com a criança deve lavar as mãos com frequência”, afirmou o secretário de Saúde, Carmino de Souza. “Não há remédio nem vacina, por isso a saída é a prevenção”, completou. 

Além das ações educativas, a Secretaria de Saúde está ampliando a capacidade para atendimento aos casos graves da doença e que precisam de internação. Serão abertos nos próximos dias mais cinco leitos de UTI pediátrica no Hospital Ouro Verde. O Hospital Mário Gatti readequou o espaço, ampliando de 10 para 20 o número de leitos para esses casos.  

“Na reforma do Mário Gatti, deixamos quartos reversíveis, já pensando nessa sazonalidade. No Ouro Verde vamos abrir mais cinco leitos de UTI infantil num espaço onde funciona uma brinquedoteca. Já estamos fazendo a climatização da sala e locação de respiradores”, explicou o secretário. 

O vírus sincicial respiratório acomete principalmente crianças menores de dois anos e já vem circulando de maneira mais intensa em Campinas e em outras regiões do Estado, incluindo a capital. Com pico sazonal nos meses mais frios e secos, o vírus está circulando mais precocemente, a partir do mês de abril, e se estendendo durante meses de inverno. A circulação acontece principalmente no final do outono, inverno e início da primavera. 

“O vírus circula anualmente em todo Brasil. Em 2017 se observa uma circulação intensa, com grande número de casos e grande demanda sobre os serviços de saúde, públicos e privados, em diversos municípios do Estado e do país”, disse o médico infectologista Rodrigo Angerami.
Os sintomas são semelhantes ao de um quadro gripal de um resfriado comum. No entanto, em crianças menores e pacientes imunodeprimidos, o vírus sincicial respiratório pode causar infecções graves, incluindo pneumonia e a bronquiolite, que podem levar a quadros de insuficiência respiratória e até internação em unidades de terapia intensiva. Quando há evolução, a criança pode ter febre alta, muita tosse, dificuldade para respirar, lábios e unhas azulados, chiado no peito, falta de apetite e letargia.

 

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