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12/06/2018 |
Notícia - Médicos e enfermeiros da
Rede Mário Gatti participam de capacitação
A Rede Mário Gatti promoveu na quarta-feira, dia 6, um curso de capacitação para o atendimento de pacientes que sofrem de síndrome coronariana aguda. Cerca de 40 profissionais, entre médicos e enfermeiros, participaram do evento. A capacitação teve início como um programa de educação continuada do SAMU 192 Campinas e se estendeu para a rede. Durante o evento, foram abordados conceitos e práticas do atendimento no pré e intra-hospitalar de infarto agudo do miocárdio com uso de medicação trombolítica. Ministrado pelo médico cardiologista Pedro Henrique Duccini Mendes Trindade, diretor e instrutor de Suporte Básico e Avançado de Vida pela American Heart Association, o curso teve a participação de profissionais do SAMU, Hospitais Mário Gatti, Ouro verde e das UPAs São José, Anchieta e Campo Grande. A previsão é que novas edições da capacitação sejam realizadas, abrangendo mais profissionais.
Segundo a coordenadora do SAMU, Elisângela Franco Nonato, o curso
foi muito produtivo. “O palestrante demonstrou ter
amplo domínio
do assunto, além de ter boa
dinâmica para transmitir seus conhecimentos, tornando o treinamento interessante
e proveitoso”, afirma. Uso de medicação trombolítica faz 10 anos Em média, por dia, 1 mil brasileiros infartam. Destes, 300 chegam sem vida ao hospital. Uma das estratégias para a redução desta mortalidade é o atendimento imediato ao paciente, em casa ou no local onde a vítima se encontra, com a medicação trombolítica. A prática do uso dessa medicação completa dez anos em novembro de 2018. Campinas foi a primeira cidade de região metropolitana, fora de capitais, a adotar esse tratamento. Nesses 10 anos, 407 pacientes atendidos pelo Samu Campinas com quadro de infarto agudo do miocárdio, e que apresentavam indicações para o uso dessa medicação receberam o trombolítico. Esse medicamento dissolve o trombo (coágulo) que se forma no interior do vaso levando-o à obstrução e consequente interrupção da irrigação do coração. O tratamento pode reduzir em até 50% a mortalidade dos pacientes. Estatísticas mundiais mostram que se o infartado é tratado adequadamente nas primeiras horas com trombolítico, a mortalidade fica em torno de 5% a 6%.
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