TREINAMENTO EM SERVIÇO DA APLICAÇÃO DA VACINA BCG-ID 

A experiência de Campinas

Em Campinas, a partir de 1987, houve um crescimento do número de enfermeiros para atuarem nos Centros de Saúde, porém não habilitados na técnica de aplicação do BCG-ID. No entanto, a oferta de treinamentos diminui, ora por falta do PPD, ora por falta de instrutor e ora por falta de campo de estágio- pessoas a serem aplicados os Testes Tuberculínicos e a vacina BCG-ID.

A Secretaria Municipal de Saúde assumiu, a partir de 1989, o treinamento em serviço da aplicação da vacina BCG-ID em crianças, sob supervisão e sem a aplicação e leitura prévia do Teste Tuberculínico em adultos.

O enfermeiro que necessitava de treinamento deixava seu local de trabalho e  era capacitado em outro Centro de Saúde, onde o enfermeiro dominava a técnica de aplicação do BCG-ID.

O enfermeiro instrutor realizava uma discussão teórica sobre alguns aspectos da tuberculose e da vacina, como: composição, diluição, conservação, eficácia, evolução natural da lesão, cuidados na aplicação, maneira segura de segurar o bebê no momento da aplicação, orientações a serem dadas aos pais da criança, etc.

A prática iniciava com um período de observação por parte do treinando, e depois as aplicações eram realizadas sob supervisão do enfermeiro instrutor.

Não havia estipulado um número mínimo de aplicações para considerar o treinando capacitado na técnica de aplicação, variava conforme a habilidade de cada um, ficando sob responsabilidade do enfermeiro instrutor, o momento de considerá-lo apto para a técnica.

Após capacitado, o enfermeiro voltava ao seu Centro de Saúde de origem para realizar as aplicações do BCG-ID e multiplicar o treinamento em serviço para os auxiliares de enfermagem.

Houve uma discussão com a Secretaria de Estado para aumentar o número de frascos fornecidos para Campinas para possibilitar a aplicação sempre que necessário. A perda vacinal aumentou muito, e as perdas de oportunidade de vacinação diminuíram.

Índice Geral dos Trabalhos de Enfermagem