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Introdução
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A
Organização Mundial de Saúde padroniza e a Divisão Nacional
de Pneumologia Sanitária recomenda, como diretriz de
treinamento, a aplicação de 200 Testes Tuberculínicos em
adultos, sob supervisão, antes do treinamento da aplicação da
vacina BCG-ID.
As
aplicações da vacina são realizadas em adultos, sob supervisão,
e posteriormente em crianças até 4 anos, também sob supervisão.
Este
treinamento torna o treinando aferido para leitura do Teste
Tuberculínico e habilitado para a aplicação da vacina BCG-ID.
O
Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de
Saúde, seguia estas diretrizes até 1992.
Como
a aplicação do BCG-ID exige uma técnica mais apurada, o
objetivo das diretrizes deste treinamento é evitar, ao máximo,
a ocorrência de eventos adversos sabidamente associados às
falhas de técnica e também aferir o treinando na leitura do
Teste Tuberculínico.
Os
eventos adversos a vacina BCG-ID associados às falhas técnicas
são: úlcera com diâmetro maior que 1 cm, abcesso,
linfadenopatia regional supurada.
Estas
diretrizes de treinamento, pelas dificuldades de viabilizá-las
em larga escala, acarretaram um número reduzido de
profissionais habilitados. Alguns municípios contam, ainda
hoje, com apenas um serviço onde o procedimento é centralizado
ou com somente um profissional habilitado nos serviços
descentralizados.
Em
conseqüência, a aplicação desta vacina, sofria agendamentos
muito longos, no geral, uma vez ao mês, dificultando o acesso
da população.