ALEITAMENTO
MATERNO :
UMA PRÁTICA QUE VALE A PENA
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Metodologia |
No
serviço existia um programa de incentivo ao aleitamento com as
seguintes atividades:
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Grupos
de gestantes, multidisciplinar, Enfermeira, Médico e
Auxiliar de Enfermagem, que abordava o desenvolvimento
gestacional, o preparo para o parto e os cuidados com o RN,
com enfoque no
aleitamento materno nos seguintes temas : Anatomia Mamária,
Fisiologia da Lactação e Manejo Clínico.
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Grupos
semanais onde eram reunidas as mães com seus recém-nascidos
para orientação sobre: calendário de imunização;
crescimento - desenvolvimento e aleitamento, detectando
dificuldades na amamentação e atuando de forma a evitar o
desmame precoce. Após a realização do grupo administrávamos
a vacina BCG.
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Realizava-se
a abordagem individual da puérpera, através de demanda
espontânea ouvindo suas dúvidas e esclarecendo-as,
realizando o exame das mamas e presenciando o ato de
amamentar, para então fazer as necessárias orientações
quanto à técnica correta.
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Visita
domiciliar, após o recebimento das fichas de Nascidos Vivos
enviadas pelas Maternidades. Estas fichas continham informações
sobre o parto, condições de nascimento e dados maternos,
chegando à UBS 30 dias após o parto. Nas visitas eram
observados: estado geral da mãe e RN, aleitamento materno,
imunização e agendamento de consulta médica.
Após
participação de uma enfermeira de nosso serviço no IX
Encontro Paulista de Aleitamento Materno, realizado no mês de
Agosto de 1998 mantivemos todas as atividades citadas e incluímos
uma nova abordagem junto à nutriz neste serviço. Iniciamos o
aconselhamento para o aleitamento, que envolve: o ouvir
atentamente a mãe e aprender como ela se sente; aceitar o que a
mãe pensa e sente, reconhecendo e elogiando o que a mãe e o
bebê estão fazendo de correto, interferindo o mínimo possível
e fornecendo ajuda prática nas dificuldades de ambos6,
auxiliando-a na reconstrução de sua auto confiança. A
linguagem usada para esta comunicação passou a ser o mais
simples possível, estando o profissional atento para a comunicação
não verbal, agindo de forma afetiva e evitando julgamentos.
Algumas
pequenas modificações no manejo da técnica de amamentação
foram introduzidas para aqueles casos de maior dificuldade, com
orientação das várias posições do bebê para a amamentação,
por exemplo: o “sentar a cavalinho” e a “posição
invertida”. Em outros casos foi necessário conseguir o apoio
e envolvimento de uma terceira pessoa que ajudaria a mãe, caso
ela tivesse retorno breve ao trabalho e mesmo assim desejasse
manter o aleitamento exclusivo.
Diante
de alguns casos com êxito e contando para esta atividade com
alguns profissionais entusiastas da equipe, fizemos um estudo
prospectivo, levantando o número de crianças que fazem
acompanhamento de puericultura na UBS de julho de 1998 a julho
de 1999 para sabermos se estávamos atingindo os objetivos traçados.
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Geral dos Trabalhos de Enfermagem
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