ALEITAMENTO MATERNO :
UMA PRÁTICA QUE VALE A PENA
 

Resultados

O número de crianças menores de um ano acompanhadas na UBS Jd. Esmeraldina  no período de um ano perfazem um total de 80 (oitenta) lactentes, distribuindo-se em relação ao tempo de aleitamento materno, da seguinte forma:

Gráfico 1: Distribuição de crianças menores de um ano em relação ao tempo de aleitamento materno

 

Gráfico 2:  Distribuição acumulativa da amostragem.

 

No gráfico 1 temos o total das crianças distribuídas conforme o tempo de duração do aleitamento. Desta amostragem, 13 % das crianças saíram da maternidade em aleitamento misto, 8% tiveram aleitamento materno exclusivo somente até o final do primeiro mês de vida, 11% até o segundo, 15% até o terceiro, 16% até o quarto, 9% até o quinto e 28% até o sexto mês de vida.

No gráfico 2 observamos a porcentagem de crianças segundo o tempo em que estiveram sendo amamentadas. Do total de crianças acompanhadas, 12,5% já saíram da maternidade em aleitamento misto; 87,5% chegaram ao final do 1º `mês em aleitamento exclusivo; 80% no 20 mês; 68,75% no 30 mês; 53,75% no 40 mês;37,5% no 50 mês e 28,75% até o 60 mês.

Apesar do conhecimento já estabelecido a cerca dos benefícios do aleitamento exclusivo, pesquisas nacionais apontam como baixas as taxas de aleitamento exclusivo até o 40 mês, iguais a 55,3% em 1996, que demonstram um aumento nos últimos dez anos, porém não chegando ainda aos 100% preconizados como meta pelas autoridades da Organização Mundial de Saúde - OMS e Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF.

Dentre as dificuldades encontradas pelas mães para a manutenção do aleitamento destaca-se a influência negativa dos profissionais de saúde que, embora conhecedores do valor do leite humano, poucos adquirem as habilidades indispensáveis para solucionar os problemas da lactação e muito menos capacidade para ensinar outros profissionais como fazê-lo.

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Página atualizada em Setembro / 2001