Área de Assistência e Internação Domiciliar
O Município de Campinas possui o Serviço de Assistência Domiciliar desde 1993, com a proposta assistencial de atendimento à pacientes acamados, com patologias incapacitantes, terminais e sujeitos a internações recorrentes. Iniciando atendimento através de projeto piloto, com equipe multiprofissional e na área de cobertura de 02 Unidades de Saúde. Após avaliação impactante, discussões e através das mudanças dos modelos assistenciais, denotou-se grande importância relativa a esta “forma” de assistência, sendo que neste momento foram incorporados novos profissionais, equipamentos e ocorrendo a ampliação para todas as regiões do Município de Campinas, sendo também levado em consideração o envelhecimento da população, ajuste tecnológico e demandas cada vez mais específicas relacionadas ao processo saúde/doença.
O SAD atende em todo Município pacientes portadores de doenças crônico-degenerativas agudizadas, portadores de patologias que necessitam de cuidados paliativos e portadores de incapacidade funcional, provisória ou permanente, sendo também priorizados os atendimentos a idosos com dificuldades especiais, que denotem necessidade de atendimento domiciliar. Sendo os mesmos dependentes de cuidados de equipe multiprofissional de média e alta complexidade.
Busca a melhoria da qualidade de vida, promoção de saúde, autonomia do paciente e/ou cuidador, entendimento e apropriação das patologias e cuidados do paciente.
O SAID deve atuar como apoio matricial às Equipes Locais de Saúde da Família (conforme articulação com Distritos Sanitários. UBS, Equipes de PSF), realiza atendimento aos casos mais complexos e acompanhamento nas altas hospitalares programadas; dentro das diretrizes propostas na Portaria Ministerial nº 2.529).
A assistência é prestada através da elaboração de um Plano Terapêutico Individual, que considera as necessidades específicas de cada paciente.
Objetivo geral:
Disponibilizar a população um conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção ao paciente com quadro clínico que exijam cuidados e necessidades de tecnologias especializadas, que não necessitam de ampla gama de serviços oferecidos pelos hospitais, devendo-se respeitar as condições das intervenções terapêuticas e intensidade de cuidados realizados de forma segura nos ambientes domiciliares.
Objetivos específicos:
Evitar hospitalização desnecessária ofertando uma melhor alternativa assistencial, diminuindo o número de internação dos pacientes com patologias crônicas;
Humanização dos cuidados;
Processos de “alta assistida” (programada) definindo garantia da continuidade da assistência e demonstrando um forte viés de busca de garantias de economicidades do processo hospitalar;
Otimização / Disponibilização dos leitos hospitalares recursos escassos, tais como leitos de clínica médica;
Períodos maiores livres de intercorrências hospitalares em pacientes crônicos;
Redução da média de permanências e os índices de infecção hospitalar nos hospitais;
Processo terapêutico humanizado da redução do sofrimento em situação de cuidados paliativos;
Servir de elo de ligação entre hospital e a rede básica de serviços de saúde;
Melhorar a qualidade de vida dos pacientes dependentes de cuidados da equipe de saúde, que não possam, pela sua complexidade serem absorvidas pelas equipes das unidades básicas de saúde, sob critério avaliativo de inclusão das equipes do SAID;
Contribuir para ganhos no grau de autonomia do paciente /familiar no cuidado com sua saúde promovendo a capacitação do familiar/ cuidador;
Humanização da assistência, com o olhar ampliado relativo aos cuidados com o paciente e a condição dos familiares/cuidadores (integralidade da atenção, apoio matricial);
- Apropriação do serviço pelas demais unidades de saúde do município; intersetorialidade; Ongs
- Elaboração dos protocolos respeitando às diretrizes do programa e/ou afins (oxigenoterapia e antibioticoterapia domiciliar)
- Normatização das ações e/ou procedimentos, bem como garantir a qualidade dos serviços prestados, respeitando características e especificidades loco regionais;
- Garantir através de fóruns de discussões, capacitações (educação continuada);
- Qualificar ainda mais os SAID’s, tecnicamente, compor as equipes;.
- Efetivar a parceria com: UBS/Hospitais/PS/Samu/Referências, respeitando as diretrizes do colegiado gestor;
- Assegurar referências Hospitalares no caso de necessidade de internação;
- Consolidar no Município o Programa de Oxigenoterapia Domiciliar, respeitando as diretrizes e o protocolo implantado, na lógica de qualificar e otimizar o recurso existente, bem como ampliação do programa dentro da necessidade estimada;
- Agilizar os encaminhamentos de forma a trabalhar as necessidades pontualmente (Projeto Terapêutico Singular);
- Buscar recursos e incrementos, bem como efetivação do programa junto ao Ministério.