3.1. A
intersetorialidade das ações de saúde
Propostas
de Diretrizes
As
diretrizes estão sintonizadas e harmonizadas numa concepção que
busca a intersetorialidade, podendo ser desenvolvidas com
efetividade na medida em que o debate seja estabelecido franca e
objetivamente em torno da construção solidária da saúde como
bem público e do SUS como propriedade coletiva.
3.1.2.
Recuperar e fortalecer os princípios da Reforma Sanitária, em
especial a ampliação do conceito de saúde como qualidade de
vida.
3.1.3.
Produzir informações científicas que fortaleçam as evidências
sobre os determinantes e condicionantes intersetoriais na produção
de problemas de saúde.
3.1.4.
Criar mecanismos de articulação intersetorial, como por
exemplo, um fórum interministerial, para a promoção da saúde
como qualidade de vida.
3.1.5.
Criar e implementar uma agenda intersetorial de Governo que
rompa com as políticas setorizadas e que trabalhe tanto com as
diretrizes das Conferências Nacionais (assistência, saúde,
educação, cultura, etc.) como com ações práticas conjuntas
evitando a sobreposição de recursos e que garanta agilidade das
práticas das políticas sociais, articulando os Ministérios do
Meio Ambiente, Educação, Trabalho, Cidades, etc.
3.1.6.
Fortalecer a gestão democrática do SUS com
co-responsabilização dos setores sociais e econômicos do
Governo com a saúde da população e a qualidade de vida.
3.1.7.
Buscar a universalização das políticas sociais,
garantindo a priorização dos grupos mais vulneráveis.